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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Carta aos Pais

   Eu criei uma pequena carta para a Prova de Aferição de 2005 de modo a treinar-me para a de hoje e gostava de saber a vossa opinião sobre ela.
   O objectivo era:, e passo a citar, "Um sucesso! Foi assim a primeira Expedição da  National Geographic - Portugal que levou 76 passageiros aos Açores, a bordo do navio Creoula, para
observarem as baleias. Passageiros? É melhor chamar-lhes tripulantes, já que tiveram de realizar algumas tarefas a bordo e assim aprender como se coloca em movimento um navio de 67 metros 
Imagina que és participante na expedição do Creoula e que envias uma carta aos 
teus pais ou a um(a) amigo(a), contando alguns dos acontecimentos vividos durante esta viagem aos Açores."

Barco Creoula, 2 de Maio de 2011
   Queridos pais,
   Estou-vos a escrever para contar os meus dias a bordo deste magnífico barco.
   Nem consigo acreditar que aqui estou! Isto é enorme e as velas são gigantes! O mais interessante são as lições de navegação mas também temos tido algumas actividades, tais como a "Noite de Paus" em que estivemos a jogar às cartas e o trunfo era sempre paus, daí o nome da actividade, e "Escola para Mini-meus". Esta actividade foi, sem dúvida, incrível! O objectivo era ensinarmos tudo o que aprendemos nesta semana, a alunos do 1º ano que vieram visitar o barco. Foi uma loucura! Só se via pessoas a correr de um lado para o outro a demonstrar tudo o que os alunos tinham que fazer. E tudo numa única tarde! Infelizmente não ganhei este concurso, mas não faz mal. O que importa é participar e pelos vistos, a Catarina (a minha aluna) gostou de aprender aquilo tudo.
   Parece que temos muito movimento no mar, por isso tenho que ir ajudar a manter o barco estável. Prometo que vos volto a escrever em breve. Dêem um beijo meu aos "manos".
   Tenho saudades vossas!
Beijinhos da vossa filha,
Tripulante Pato Donald


   Eu assinei assim por causa do conselho da nossa professora Eva Neto, que é nunca escrever o nosso nome na folha da prova, por isso escrevi assim.
   Dêem a vossa opinião sobre a carta e avisem caso haja algo mal escrito.
   Avisem também se se lembrarem se um título melhor, por favor.

   Beatriz

Biografia de Salgueiro Maia

   Esta é a biografia de Fernando José Salgueiro Maia, principal comandante do Movimento das Forças Armadas.


  •    Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura. Filho de um ferroviário, Francisco da Luz Maia, e de Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a escola primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluir o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria (hoje Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo). Depois da revolução, viria a licenciar-se em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
  •    Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena Guerra Colonial, cuja participação lhe valeu a promoção a Capitão, já em 1970. Em Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, só regressando a Portugal em 1973, onde seria colocado na EPC.
  •    Por esta altura iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcelo Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
  •    A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santa Margarida. Em 1984 regressa à EPC.
  •    Em 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém. Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981.
  •    
    Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.

   Beatriz

Movimento das Forças Armadas

   Já vai algum tempo desde que alguém aqui posta alguma coisa por isso aqui fica uma composição sobre o Movimento das Forças Armadas que, como sabem, devolveu a liberdade aos portugueses a 25 de Abril de 1974. Está um pouco curta mas foi tudo o que consegui encontrar e escrever.


  •    A contestação dos capitães levou à criação do MFA (Movimento das Forças Armadas), que percebeu que só acabaria com a guerra colonial se derrubasse o regime que a sustentava.
    A operação que acabaria na Revolução dos Cravos passou por momentos de grande tensão desde a primeira reunião em Bissau, a 21 de Agosto de 1973, até ao derradeiro encontro dos operacionais no Posto de Comando no dia 24 de Abril de 1974.
    Assim se começou a preparar a queda da Ditadura instaurada em 1926.
  •    As tropas foram comandadas no terreno por diversos capitães, de entre os quais o que mais se destacou e mais é recordado e associado à revolução foi Salgueiro Maia, que comandou tropas vindas da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. No quartel da Pontinha, as operações eram dirigidas pelo brigadeiro graduado Otelo Saraiva de Carvalho (na Sequência da Revolução este seria graduado General, tendo sido desgraduado e retomado a categoria de Major a seguir ao Golpe de 25 de Novembro, que acabou com o período de governos provisórios).

   Beatriz

sexta-feira, 25 de março de 2011

Biografia de António de Oliveira Salazar

   Salazar foi um ministro da finanças muito importante. Como tal, deixo-vos aqui, a sua biografia.


  •    António de Oliveira Salazar foi um estadista, político português e professor catedrático na Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
  •    O seu percurso político iniciou-se quando foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926 e também entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
  •    Instituidor do Estado Novo e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam o combate aos grupos totalitários, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, nos Tribunais Plenários.
  •    Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto, sobretudo até aos anos sessenta.


   Beatriz

Biografia de António Óscar de Fragoso Carmona

   Como sabem, Óscar Carmona foi o primeiro Presidente da República do Estado Novo, no tempo da Ditadura Nacional. Em baixo, podem ver a sua biografia.



  •    António Óscar de Fragoso Carmona, político e militar português, foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro do Estado Novo).
  •    Nascido a 24 de Novembro de 1869, estudou no Colégio Militar entre 1882 e 88 e na Escola do Exército entre 1889 e 92, de onde saiu como oficial da Cavalaria.
  •    A 15 de Outubro de 1910 foi nomeado membro da Comissão de Reestruturação do Exército pelo governo Revolucionário Republicano.
  •    Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926 foi ministro da guerra e ministro dos negócios estrangeiros, cargo que acumulou com o de presidente do ministério. Foi nomeado Presidente da República por decreto em 26 de Novembro de 1926. Eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, não concluiu o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo. Tendo atingido o posto de General em 1922, foi-lhe atribuído o título honorífico de marechal do exército em 1947.
  •    Carmona foi um dos líderes da revolta de 28 de Maio 1926, assumindo o poder com o derrube do general Gomes da Costa, acabando nomeado Presidente da República em 26 de Novembro de 1926.



   Beatriz

domingo, 6 de março de 2011

Implantação da Républica

   Este é um resumo da matéria que aprendemos sobre a Implantação da República que espero que vos ajude a estudar para os testes de História.



  •    Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
  •    A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
  •    Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.



   Beatriz

Biografia de Gomes da Costa

   Como já sabem, o General Gomes da Costa, comandante da guarnição militar de Braga, foi o chefe do movimento do Golpe Militar de 28 de Maio. Aqui fica uma pequena adaptação da sua Biografia.



  •    Enquanto militar, Manuel de Oliveira Gomes da Costa destacou-se nas campanhas de pacificação das colónias, em África e na Índia, e ainda na I Guerra Mundial. Enquanto político, foi o líder da Revolução de 28 de Maio de 1926 com início em Braga, após a morte do general Alves Roçadas, que deveria ter sido o seu chefe.
  •    De início não assumiu o poder, que foi confiado a Mendes Cabeçadas, o líder da revolução em Lisboa. Os revolucionários julgaram a atitude deste um pouco frouxa e, como tal, Gomes da Costa alcançou o poder após o golpe ocorrido a 17 de Junho de 1926, depois de sucessivas reuniões conspirativas mantidas no quartel-general de Sacavém.
  •    No entanto, o seu governo não durou muito mais que o de Mendes Cabeçadas pois a 9 de Julho do mesmo ano, uma contra-revolução, chefiada pelo general Óscar Carmona, derrubou Gomes da Costa, incapaz de lidar com os dossiers governativos.
  •    Carmona, na altura Presidente do Conselho de Ministros, enviou-o para o exílio nos Açores, e fê-lo Marechal do Exército Português.
  •    Em Setembro de 1927, regressou ao Continente, tendo falecido em condições miseráveis, sozinho e pobre.



   Beatriz